Ligação iônica é um tipo de ligação química baseada na atração
eletrostática entre dois íons carregados com cargas opostas. Na formação da
ligação iônica, um metal doa um elétron, devido a sua baixa eletronegatividade
formando um íon positivo ou cátion.
Ex:
A ligação covalente é um tipo de ligação química caracterizada pelo compartilhamento de um
ou mais pares de elétrons entre átomos, causando uma atração mútua entre eles,
que mantêm a molécula resultante unida.
Ex: A ligação covalente permite, em certos casos, a formação de longas
moléculas, tais como a da substância presente no cabelo, a queratina.
Em química, polaridade refere-se à separação das cargas elétricas
fazendo com que moléculas ou grupo funcionais formem dipolos elétricos.
Moléculas polares interagem através de dipolos-dipolos (força intermolecular)
ou ligações de hidrogênio. A polaridade molecular depende da diferença de
eletronegatividade entre os átomos, assim como a geometria molecular.
Moléculas Polares
Um dos exemplos mais comuns de moléculas polares é a de açúcar, mais
exatamente a sacarose, que é uma variedade de açúcar. Açúcares têm muitos
grupos oxigênio-hidrogênio (-OH) e por isso são muito polares. Quando comparamos
substâncias polares e apolares de massas molares parecidas, as moléculas
polares em geral têm um ponto de ebulição mais alto, isso se dá pelo fato de
haver uma interação dipolo-dipolo entre as moléculas polares
Exemplo 1. A molécula de ácido fluorídrico, HF, é polar pela ligação
entre o hidrogênio e o flúor — nesta ligação covalente os elétrons são mais
deslocados para o átomo de flúor criando pólos na molécula.
Exemplo 2. Na molécula de amônia, as três ligações N–H têm a mesma
polaridade (elétrons deslocados dos hidrogênios para o nitrogênio). A molécula
possui um par de elétrons que se situam no ápice do nitrogênio e que conferem à
molécula um a geometria de tetraedro. Esse par de elétrons não participam de
uma ligação covalente, desta forma essa região da molécula é rica em elétrons e
resulta um poderoso dipolo por toda a molécula de amônia.
Moléculas Apolares
Diagrama mostrando o efeito da soma vetorial de ligações polares
simétricas (as setas mostram o sentido do deslocamento dos elétrons nas ligações)
no trifluoreto de boro cancelando-se mutuamente dando uma polaridade molecular
igual a zero.
A molécula pode ser apolar por dois motivos: as polaridades das ligações
são quase nulas (quando há um compartilhamento igual dos elétrons entre
diferentes átomos) ou porque as ligações polares estão dispostas na molécula de
tal forma que os vetores polaridade se anulam.
Exemplos mais comuns de compostos apolares são as gorduras, óleos e
gasolina. Portanto, moléculas apolares são insolúveis em água (hidrofóbicas) a
temperatura ambiente. Contudo, muitos solventes orgânicos apolares, assim como
o terebintina, podem dissolver substâncias polares.
Exemplo 3. Na molécula de metano as quatro ligações C–H estão dispostas na
geometria tetraédrica em volta do átomo carbono. Cada ligação não tem
polaridade muito forte. Além do mais, as ligações são dispostas simetricamente
de forma que os vetores polaridade de ligação se anulem e por isso não há
dipolos na molécula.
Exemplo 4. A molécula de trifluoreto de boro possui três ligações fortemente
polares entre o Boro e o Flúor dispostas em uma geometria trigonal plana a 120°
uma ligação da outra mais próxima. Essa disposição confere uma apolaridade à
molécula.
Exemplo 5. A molécula de oxigênio não possui polaridade nas suas ligações porque a
eletronegatividade dos átomos são iguais , por consequência não há polaridade
na molécula.
A solubilidade pode ser definida como a máxima quantidade possível de um soluto que
pode ser dissolvida em certa quantidade de solvente a uma dada temperatura.
Essa quantidade máxima que pode ser dissolvida é também conhecida por
coeficiente de solubilidade ou grau de solubilidade. Mas, a solubilidade de
qualquer substância depende, entre outras coisas, do tipo de solvente no qual o
soluto está disperso
Por exemplo, o NaCl (cloreto de sódio - sal de cozinha) é bem solúvel em
água, sendo que em 1 L de água a 20ºC, conseguimos solubilizar até 360 gramas
desse sal. Mas, quando o solvente muda para a gasolina, nas mesmas condições de
volume, temperatura e pressão, o sal não se dissolve.
Assim, quando misturamos o sal na água, a parte positiva do sal, que são
os cátions Na+, é atraída pela parte negativa da água, que é o oxigênio, e a
parte negativa do sal (ânions Cl-) é atraída pela parte positiva da água (H+).
Consequentemente, a união Na+Cl- é desfeita, solubilizando o sal na água.
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