terça-feira, 20 de novembro de 2012


Ligação iônica é um tipo de ligação química baseada na atração eletrostática entre dois íons carregados com cargas opostas. Na formação da ligação iônica, um metal doa um elétron, devido a sua baixa eletronegatividade formando um íon positivo ou cátion.
Ex:












A ligação covalente é um tipo de ligação química caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de elétrons entre átomos, causando uma atração mútua entre eles, que mantêm a molécula resultante unida.
Ex: A ligação covalente permite, em certos casos, a formação de longas moléculas, tais como a da substância presente no cabelo, a queratina.














Em química, polaridade refere-se à separação das cargas elétricas fazendo com que moléculas ou grupo funcionais formem dipolos elétricos. Moléculas polares interagem através de dipolos-dipolos (força intermolecular) ou ligações de hidrogênio. A polaridade molecular depende da diferença de eletronegatividade entre os átomos, assim como a geometria molecular.
Moléculas Polares

Um dos exemplos mais comuns de moléculas polares é a de açúcar, mais exatamente a sacarose, que é uma variedade de açúcar. Açúcares têm muitos grupos oxigênio-hidrogênio (-OH) e por isso são muito polares. Quando comparamos substâncias polares e apolares de massas molares parecidas, as moléculas polares em geral têm um ponto de ebulição mais alto, isso se dá pelo fato de haver uma interação dipolo-dipolo entre as moléculas polares

Exemplo 1. A molécula de ácido fluorídrico, HF, é polar pela ligação entre o hidrogênio e o flúor — nesta ligação covalente os elétrons são mais deslocados para o átomo de flúor criando pólos na molécula.

Exemplo 2. Na molécula de amônia, as três ligações N–H têm a mesma polaridade (elétrons deslocados dos hidrogênios para o nitrogênio). A molécula possui um par de elétrons que se situam no ápice do nitrogênio e que conferem à molécula um a geometria de tetraedro. Esse par de elétrons não participam de uma ligação covalente, desta forma essa região da molécula é rica em elétrons e resulta um poderoso dipolo por toda a molécula de amônia.

Moléculas Apolares

Diagrama mostrando o efeito da soma vetorial de ligações polares simétricas (as setas mostram o sentido do deslocamento dos elétrons nas ligações) no trifluoreto de boro cancelando-se mutuamente dando uma polaridade molecular igual a zero.

A molécula pode ser apolar por dois motivos: as polaridades das ligações são quase nulas (quando há um compartilhamento igual dos elétrons entre diferentes átomos) ou porque as ligações polares estão dispostas na molécula de tal forma que os vetores polaridade se anulam.

Exemplos mais comuns de compostos apolares são as gorduras, óleos e gasolina. Portanto, moléculas apolares são insolúveis em água (hidrofóbicas) a temperatura ambiente. Contudo, muitos solventes orgânicos apolares, assim como o terebintina, podem dissolver substâncias polares.

Exemplo 3. Na molécula de metano as quatro ligações C–H estão dispostas na geometria tetraédrica em volta do átomo carbono. Cada ligação não tem polaridade muito forte. Além do mais, as ligações são dispostas simetricamente de forma que os vetores polaridade de ligação se anulem e por isso não há dipolos na molécula.

Exemplo 4. A molécula de trifluoreto de boro possui três ligações fortemente polares entre o Boro e o Flúor dispostas em uma geometria trigonal plana a 120° uma ligação da outra mais próxima. Essa disposição confere uma apolaridade à molécula.

Exemplo 5. A molécula de oxigênio não possui polaridade nas suas ligações porque a eletronegatividade dos átomos são iguais , por consequência não há polaridade na molécula.

A solubilidade pode ser definida como a máxima quantidade possível de um soluto que pode ser dissolvida em certa quantidade de solvente a uma dada temperatura.
Essa quantidade máxima que pode ser dissolvida é também conhecida por coeficiente de solubilidade ou grau de solubilidade. Mas, a solubilidade de qualquer substância depende, entre outras coisas, do tipo de solvente no qual o soluto está disperso

Por exemplo, o NaCl (cloreto de sódio - sal de cozinha) é bem solúvel em água, sendo que em 1 L de água a 20ºC, conseguimos solubilizar até 360 gramas desse sal. Mas, quando o solvente muda para a gasolina, nas mesmas condições de volume, temperatura e pressão, o sal não se dissolve.
Assim, quando misturamos o sal na água, a parte positiva do sal, que são os cátions Na+, é atraída pela parte negativa da água, que é o oxigênio, e a parte negativa do sal (ânions Cl-) é atraída pela parte positiva da água (H+). Consequentemente, a união Na+Cl- é desfeita, solubilizando o sal na água.














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